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| PS afirma-se como um partido reformador
Decorreu no passado sábado jantar – comício em Castelo de Paiva promovido pelo Partido Socialista que contou, para além do Presidente da Federação Distrital, Jorge Vultos Sequeira, com a presença do cabeça de lista dos deputados do Partido Socialista à Assembleia da República, Pedro Nuno Santos, e pelo Secretário-geral do Partido Socialista, António Costa.
Perante a sala cheia Pedro Nuno Santos sublinhou na sua intervenção que a palavra que melhor define os últimos 4 anos do Governo do Partido Socialista é “respeito”. Prosseguiu referindo que nos últimos 4 anos houve respeito pela constituição, pelos contratos do “Estado para com o Povo e para com os seus trabalhadores” quando suspendeu os cortes e descongelou as carreiras. Acrescentou que quando o Governo aumentou para 600€ o salário mínimo nacional “não era para alimentar nenhuma clientela, mas para respeitar quem trabalha”. No mesmo sentido disse que foi “por respeitar quem trabalhou uma vida inteira” que foram aumentadas as pensões e o complemento solidário para idosos.
Acrescentou, que “quando se bateram na Europa pelos compromissos assumidos para o Povo estavam a respeitar esses mesmos compromissos para que fossem cumpridos”. Criticou ainda o PSD e o CDS desafiando-os a falarem das reformas que pretende implementar quando falam de reformas. Disse ainda o que “o PSD e o CDS entendem por reformas o PS não fará”, porque o PS entende uma reforma não se resume a “cortar, liberalizar, privatizar e a desregular”. Esclareceu que “quando devolvemos rendimentos, aumentámos o salário mínimo, as pensões, abono de família e o complemento solidário para idosos, para o [PS] estamos a fazer uma reforma justa na redistribuição da riqueza pelo país, num dos países mais desiguais da Europa”, referindo-se ainda às reformas feitas pelo Governo do PS no transporte ferroviário, nos passes sociais, no acesso à habitação e ao complementar o Estado Social com os manuais escolares gratuitos, concluindo que o objetivo do SNS é cuidar da “saúde de todos nós e não gerar lucros”.
António Costa fez uma intervenção sustentada nos indicadores que traduzem o caminho percorrido pelo país, num balanço da legislatura de Governo do PS. “Este ano vamos gastar da dívida pública menos dois mil milhões de euros do que pagávamos há quatro anos. Começámos por ficar com os juros abaixo de Itália e, desde há poucas semanas, já temos os nossos juros abaixo de Espanha. Conseguimos estes resultados, porque recuperámos a credibilidade internacional do país, conseguimos estabilidade política, devolvemos confiança”, afirmou o líder socialista. António Costa acentuou ainda que “nestes quatro anos houve 180 mil famílias que já saíram da situação de pobreza e 280 mil famílias que deixaram de estar numa situação de privação material severa”, salientando que “com o crescimento económico, com a criação de emprego, com a melhoria do rendimento, com as políticas sociais que desenvolvemos, nós estamos a diminuir a pobreza e a reduzir a desigualdade”. Na parte final da sua intervenção, o líder socialista referiu-se ainda ao investimento no Serviço Nacional de Saúde, sinalizando que se está a investir, no presente, mais 1.600 milhões de euros do que em 2015, reafirmando o compromisso de alargar a todo o país o modelo das Unidades de Saúde Familiares, que, como referiu, será uma área prioritária a prosseguir na próxima legislatura.
9/23/2019
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