Entende a socialista que acresce que, é hoje do nosso conhecimento que na legislatura anterior foram celebrados protocolos para a construção de esquadras e quartéis das forças de segurança, sem que para tal houvesse previsão orçamental. Nesse contexto, e como referido pela governante, foram criadas expectativas quer junto das autarquias, quer junto das populações, quanto à resposta positiva às suas necessidades, resposta que se admitiu como concretizável e breve.
 

Exemplos referido por Carla Tavares da precária situação em que se encontram alguns edifícios pertencentes às nossas forças de segurança são os postos da GNR de Arrancada do Vouga (concelho de Águeda) e de Cesar e Cucujães (concelho de Oliveira de Azeméis), todos no distrito de Aveiro. 
 

Nos casos referidos pela deputada do PS, os postos da GNR não só não possuem as mínimas condições de salubridade e funcionamento, como as que ainda possuem se devem essencialmente a intervenções pontuais levadas a cabo pelos próprios militares que aí prestam os seus serviços.
 

Considerando que do Orçamento de Estado para 2016 consta a previsão de uma verba de cerca de 11,172M€ para investimento em infraestruturas da GNR, o que corresponde quase ao dobro da execução de 2015, não ignorando a Ministra as péssimas condições de funcionamento de muitos quartéis por todo o país, que aliás deve conhecer, Carla Tavares perguntou se está a ser feito pelo Ministério da Administração Interna algum levantamento das principais e mais urgentes necessidades de intervenção, ou já em curso a elaboração de algum plano de intervenção em infraestruturas, designadamente nos postos da GNR referidos.